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Maringá,30/04/2025

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APP Sindicato faz manifestação para relembrar péssimo dia.

AlineReis/
APP Sindicato faz manifestação para relembrar péssimo dia. SinteemaR

Milhares de pessoas marcharam da praça Tiradentes até o Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná, em Curitiba, nesta terça-feira (29), para relembrar os dez anos do Massacre do Centro Cívico. O ato, convocado pela APP-Sindicato, terminou com reunião com os líderes da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
À época, professores e trabalhadores da Educação tentavam impedir a aprovação de uma lei, proposta pelo ex-governador Beto Richa (PSDB), que promoveu a reforma da Paraná Previdência. O protesto foi reprimido com violência pela Polícia Militar (PM) e mais de 200 pessoas ficaram feridas.
Uma das pessoas que participou do protesto em 2015 foi a professora Luciana Sumigawa, que, dez anos depois, saiu de Londrina e veio para Curitiba para defender a memória de luta dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação. “É um ato de resistência, em defesa dos trabalhadores, e para que nunca mais aconteça o que aconteceu em 2015. Nós continuaremos em luta”, disse a educadora, que atualmente é dirigente da APP-Sindicato em Londrina.
De acordo com a presidente da APP-Sindicato, Walkíria Mazetto, 80% dos colégios estaduais do Paraná tiveram adesão parcial ou total dos servidores nesta terça-feira. Em Curitiba, estudantes e pais também acompanharam a manifestação. “Marchamos hoje pela memória, e também por outras pautas como o pagamento da data-base e pelo direito dos aposentados que ganham até três salários-mínimos em não ter a obrigatoriedade da contribuição previdenciária”, destacou. Os servidores aguardam desde 2016 que o Governo do Paraná cumpra a data-base.
Manifestantes fizeram falas contra as parcerias público-privadas para gerenciamento de escolas do Estado, um projeto que o governador Ratinho Jr. (PSD), encampou com um discurso de otimização da gestão.
Todavia, para o professor Luiz Fernando Carvalho, que leciona sociologia no Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes, em Londrina, não houve nenhuma melhoria. “Está tudo igual, continuamos com falta de computadores, com estrutura prejudicada e contando apenas com a dedicação de professores e servidores para que a educação pública seja destinada a todos”, critica o educador. A manifestação teve a presença de políticos, líderes sindicais e religiosos e representantes de muitas cidades do Paraná, inclusive de Maringá, que participaram de um ato ecumênico antes da marcha.
Governo do Paraná - A Secretaria Estadual de Educação (Seed) afirmou em nota que a atual gestão “trabalha para manter o aprimoramento da educação pública, seja na qualidade do ensino, alfabetização, infraestrutura, gestão administrativa ou promoção da inclusão nas escolas”.
O Governo do Paraná disse que apoia e respeita os professores, que contratou 1.174 novos professores por meio de concurso e que reajustou o salário em 11%. “Além disso, em 2024, o Governo concedeu bônus de R$ 3 mil aos profissionais das escolas que atingiram as metas do Ideb, como forma de reconhecimento pelo desempenho e pelos resultados alcançados”, destacou, em nota, a Secretaria de Educação.




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