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Maringá,30/04/2025

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Homem acusado de feminicídio é preso

PMPR/PLANTÃOLOCAL
Homem acusado de feminicídio é preso ReproduçãoPlantaoMaringa

Francilei da Silva, de 44 anos, foi preso nesta desta terça-feira (29) por policiais da Rádio Patrulha da Polícia Militar, na Avenida dos Palmares, no Jardim Liberdade, em Maringá.
Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por tentativa de feminicídio, registrada em 27 de junho de 2023, no Conjunto Residencial Governador José Richa, em Sarandi.
De acordo com a PM, Francilei esfaqueou sua ex-companheira, Cristiane Isabel Zanetone, de 40 anos, após ela se recusar a acolhê-lo em casa. O homem havia sido expulso do local onde morava, no Parque Alvamar, e procurou a vítima em busca de abrigo. Diante da negativa, atacou a mulher com pelo menos três golpes de faca.
Cristiane foi socorrida por vizinhos e levada à UPA de Sarandi. Devido à gravidade dos ferimentos — atingida na mão, no tórax e nas costas —, ela precisou ser transferida pelo Samu para a Santa Casa de Maringá, onde recebeu atendimento especializado.
Após o crime, Francilei fugiu e permaneceu foragido por quase um ano. Na época, policiais foram até a residência onde ele vivia e descobriram que, além de fugir, ele ainda teria furtado um rádio do local e aberto o registro de gás, numa possível tentativa de provocar uma explosão.
A faca usada na tentativa de homicídio foi apreendida. Francilei agora está à disposição da Justiça, e o caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Sarandi.

Editorial – Quando o Estado demora, o perigo persiste
Mais um caso de tentativa de feminicídio que poderia ter terminado em tragédia absoluta — e que expõe, mais uma vez, o rastro de impunidade que encoraja agressores. Francilei fugiu e permaneceu foragido por quase um ano, mesmo com mandado de prisão expedido. Quantas mulheres vivem hoje com medo de que seu agressor esteja à espreita?
A violência contra a mulher não é só uma tragédia doméstica — é uma emergência pública. Não basta prender depois. É preciso prevenir, proteger e punir com mais agilidade. A cada dia de demora, outra mulher pode não sobreviver para contar.




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