Casal suspeito de matar taxista foi preso

A Polícia Civil do Paraná confirmou que o taxista José Carlos Rossi, de 70 anos, encontrado morto na quarta-feira passada (23) em uma estrada de terra, na zona rural de Cambé, foi vítima de latrocínio — roubo seguido de morte. O senhor estava desaparecido desde a tarde de terça-feira (22), após aceitar uma corrida com quatro passageiros.
Os suspeitos, identificados como Alessandro, Francimar, Reginaldo e Maria Luiza, foram presos no interior de São Paulo pela Guarda Municipal enquanto seguiam viagem para tentar vender o carro da vítima. Os quatro confessaram o crime à polícia. De acordo com as informações, os indivíduos vivem em situação de rua, são usuários de drogas e possuem uma extensa ficha criminal. Além disso, o casal Reginaldo e Maria Luiza havia sido solto 24 horas antes do crime.
Conforme apurado, o casal foi preso no final de semana após consumirem R$ 300 em um motel em Cambé e tentarem sair sem pagar. Na ocasião, eles estavam com um carro roubado e o filho, de 7 anos, no banco de trás. A criança foi entregue ao Conselho Tutelar, e o casal liberado no dia seguinte. Na terça-feira, ambos praticaram o crime junto com os outros dois suspeitos.
Latrocínio - José Carlos desapareceu no início da tarde de terça-feira após aceitar uma corrida solicitada pelos suspeitos. Eles teriam dito que iriam para zona norte de Londrina, porém, surpreenderam o taxista durante o trajeto. Conforme o delegado, os autores imobilizaram o idoso e o colocaram no porta-malas do veículo. “Eles prosseguiram até a área rural, uma estrada de terra ao lado de plantações de milho. Quando chegaram no local, retiraram a vítima e iniciaram as agressões. Desferiram golpes com barra de ferro, tijolos e também o chutaram", relatou Jayme. O corpo foi localizado pela Polícia Militar após os próprios autores repassarem a localização. A Justiça autorizou a prisão temporária dos quatro envolvido. “A princípio, vão responder pelo crime de latrocínio, cuja pena varia de 20 a 30 anos. Mas também podem ser indiciados por outros crimes, como associação criminosa”, complementou o delegado. As investigações da Polícia Civil continuam.
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