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Maringá,27/04/2025

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Gilmar Ferreira

O Preço da vingança no poder

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O Preço da vingança no poder

Na história política, a prática de utilizar o poder para perseguir adversários não é novidade. Governantes, em diversas partes do mundo, recorrem a medidas de retaliação contra aqueles que os confrontam ou representam uma ameaça a seus projetos de poder. 

O que chama atenção é quando essas ações são justificadas por discursos religiosos, especialmente cristãos, que pregam o perdão, a justiça e a humildade.

A Bíblia é clara ao afirmar que a vingança não pertence ao homem. Em Romanos 12:19, o apóstolo Paulo escreve: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: Minha é a vingança, eu recompensarei, diz o Senhor”. 

No entanto, políticos que se dizem cristãos, por vezes, utilizam sua influência para eliminar opositores, minar críticos e favorecer aliados, contrariando os ensinamentos que afirmam defender.

Casos recentes mostram como a perseguição política pode ocorrer de diversas formas: desde investigações seletivas e processos judiciais questionáveis até campanhas de difamação e censura. 

Essas atitudes reforçam um ambiente de instabilidade e medo, onde a justiça se torna uma ferramenta de conveniência e não um instrumento de equidade.

O rei Salomão, conhecido por sua sabedoria, advertiu em Provérbios 20:22: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera no Senhor, e ele te livrará”. 

O papel do governante, segundo as Escrituras, é o de servir com justiça e imparcialidade, sem permitir que sentimentos pessoais guiem suas decisões.

No contexto político moderno, a retaliação travestida de justiça é um risco para a democracia. 

Quando aqueles que detêm o poder fazem uso dele para ajustar contas pessoais, o Estado de Direito é enfraquecido, e a população perde a confiança nas instituições.

Jesus Cristo, em seu Sermão da Montanha, ensinou um princípio fundamental: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mateus 5:39). Esse ensinamento reflete a importância da pacificação e do diálogo, qualidades essenciais para qualquer líder que busca governar de maneira justa.

Diante desse cenário, cabe ao eleitor refletir: os políticos que clamam por justiça divina estão, de fato, aplicando esses princípios em suas ações? 

A história mostra que o abuso de poder para vingança pode ter consequências graves, tanto para os governantes quanto para a sociedade como um todo. 

Afinal, como alerta Eclesiastes 12:14: “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”.



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